Nasceu em Gênova, Itália, chegando ao Rio de Janeiro em outubro de 1874, a bordo do navio francês La France, e ingressando, quatro anos depois, na Academia Imperial das Belas Artes.
Em fevereiro de 1882 é admitido como professor de Desenho de Figuras no curso profissional do Liceu de Artes e Ofícios. Já no ano seguinte colaborou, como assistente do professor João Zeferino da Costa, na realização das pinturas para a igreja da Candelária. Participou da célebre Exposição Geral de Belas Artes de 1884, recebendo primeira medalha de ouro, mesma distinção que havia sido concedida na premiação ao seu mestre Johann Georg Grimm.
O ano de 1886, quando expôs na Casa Vieitas, foi marcado pelo início da grande popularidade que a obra do artista desfrutou. Em 1887 deixou de lecionar no Liceu de Artes e Ofícios e expôs na Glace Élégante, já se observando significativa evolução formal em sua pintura, melhor caracterizada a partir do ano seguinte e muito radicalizada nos anos posteriores à viagem que faria à França.
Em 1890 expôs na redação do jornal O Farol, em Juiz de Fora, embarcando em novembro, pelo paquete francês Brésil, para a Europa. Recebeu orientação de François Nardi e Frédéric Montenard, fixando-se principalmente na cidade portuária de Toulon. Ao retornar ao Brasil, participou da Exposição Geral de Belas Artes em 1894 e lecionou no Liceu de Artes e Ofícios do Grêmio Literário Guarani, em Niterói.
Residindo durante seis meses na ilha de Paquetá, a obra do artista atingiu o ponto mais elevado nos anos de 1897 e 1898. De temperamento rebelde, quase anti-social, sua vida boêmia e carente de recursos materiais, associada à uma constituição física muito frágil, conduziu-o a sucessivos períodos de doença e à embriaguez contumaz dos últimos anos de vida. Faleceu na casa de saúde Ferreira Leal, em Botafogo, no Rio de Janeiro.