Dedicou-se à pintura, ao desenho, à escultura e à caricatura. Primeiros estudos de desenho e pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Ingressou logo depois na Academia Imperial de Belas Artes, onde teve como professores Agostinho José da Mota, Zeferino da Costa e Souza Lobo.
No final da década de 1880, viajou para a Europa, visitando Roma e Paris. Em Paris freqüentou o ateliê de Jules Lefèbvre, participou de salões e realizou exposições individuais. De volta ao Brasil, ocupou interinamente, de 1893 a 1896, a cadeira de Desenho Figurado na antiga Escola Nacional de Belas Artes, em substituição a Pedro Weingartner.
Em 1916 foi contratado pela Escola para reger a cadeira de Desenho de Modelo-Vivo. Fixou-se definitivamente em Paris no fim da Primeira Guerra Mundial. No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou a medalha de ouro de segunda classe em 1894, e a grande medalha de ouro em 1921. Em 1984, a Acervo Galeria de Arte inaugurou no Rio de Janeiro uma retrospectiva de sua obra. Sua obra integra o acervo do Museu Nacional de Belas Artes.
Desse acervo, consta que uma de suas telas mais famosas, Arrufos, traz o poeta e crítico de arte Gonzaga Duque como modelo. Também o poeta se inspiraria no pintor para criar um personagem (Agrário) do romance Mocidade morta (1899).