1924 -1997

Em 1934 chegou ao Brasil, onde começou a dedicar-se à pintura em meados dos anos 40. Aderiu ao abstracionismo na década de 50, tendo participado da Bienal de São Paulo diversas vezes a partir de 1953.

 

 Em 1959 realizou exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu percurso expositivo se acelerou a partir de então, e ele marcou presença em diversas cidades européias e norte-americanas em apresentações individuais e coletivas.

 

 As raízes orientais não deixariam de marcar a pintura de Mabe que, iniciando sob o figurativismo, abandona-o aos poucos para embrenhar-se num abstracionismo caligráfico e gestual, nas palavras de Roberto Pontual. A comunicação em Mabe se dá por uma expressão vigorosa, traduzida em gestos súbitos sobre um fundo quase sempre monocrômico.

 

 Em 1960 participou da Bienal de Veneza. Pietro Maria Bardi escreveu sobre o artista em 1977: “Mabe é um dos grandes senhores da pintura e pode ser que tenha deixado o figurativo para não ter empecilhos de comunicar o real, e propor a realidade do fantástico.” Em 1995 a Galeria de Arte André, de São Paulo, realizou exposição comemorativa dos seus 50 anos de pintura.

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