Exerceu diversas atividades desde os dez anos de idade. Conforme apontou Clarival do Prado Valladares, foi também “trabalhador numa mina de cal”. No estúdio de Mário Cravo Júnior, em Salvador, onde empregou-se primeiro como vigia (1947), Agnaldo iniciou-se na escultura, incentivado por gente como Wilson Cunha, Pierre Verger, José Valladares e Lênio Braga.
Em 1957 participou da IV Bienal de São Paulo, ano em que montou sua primeira individual, na Petite Galerie, Rio de Janeiro.
Em 1959 e 1961, participou do Salão Nacional de Arte Moderna. Entre outros acervos, integra o do Museu Nacional de Belas Artes. Em 1987, sua obra esteve presente na mostra Brésil Arts Populaires, no Grand Palais, em Paris (França). Roberto Pontual, no livro Entre dois séculos (1987), destacou o “denso arcaísmo nas suas peças em madeira”.