Nasceu em Araras, São Paulo, em 1907. Em 1927, inicia sua carreira artística, pintando tabuletas, carros e sinalizações da Estrada de Ferro Sorocabana no interior paulista.
Na década de 1930 começa a pintar, sempre como autodidata, com grande interesse pelas tendências modernas, com as quais travou contato através de publicações e álbuns. Em 1934, faz suas primeiras pinturas a óleo e aquarela, freqüentando o atelier de Valdemar da Costa e o curso livre da Escola Paulista de Belas-Artes, embora sem aceitar orientação de professores. Ligou-se a partir de 1935 a Rebôlo Gonzales e Mário Zanini, integrantes do chamado Grupo Santa Helena.
Começa a participar de coletivas em 1937, quando expôs no I Salão da Família Artística de São Paulo, do qual foi um dos fundadores. Desde então, participa de diversos Salões Oficiais e Coletivas, conquistando o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, seguindo para a Europa em 1949 e retornando em 1951.
A partir dos anos 50, dedicou-se ao muralismo, executando cerca de 120 painéis pelo estado de São Paulo, e à cenografia e indumentária teatral, trabalhando para o Grupo de Teatro Experimental, Grupo Universitário de Teatro e Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Mário de Andrade destacou na pintura de Clóvis Graciano “o peso em luta com a leveza, a efusão dramática do movimento”.