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MOSTRA DO ESCULTOR MAURO ALVIM - Os Quatro “Cavalheiros” do Apocalypse.
Inspirada na poesia de:
Edimilson Pereira
Fernando Fiorese
Júlio Polidóro
Iacyr Freitas

Abertura: quinta, 12 de Julho de 2012
O CCBM - Centro Cultural Bernardo Mascarenhas fica na Av. Getúlio Vargas, 200 - Centro - Juiz de Fora - Minas Gerais. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (32) 3690-7051 e (32) 3690-7052.


Mauro Alvim é artista plástico que traduz do metal as linhas tridimensionais poéticas.

Poderíamos dizer que é um artista férrico, brônzico, cóbrico e metálico, mas isto não revela o seu maior talento que é áurico e crômico , ao esculpir com as peças do nosso mundo uma nova realidade.

Tudo que usamos na vida, pela sua genialidade, aparece como membros da obra deste escultor e que eclode como se fossem raios de um BRAIN STORM. Acho que é mais um HEART STORM.
Mauro Alvim se traduz na obra, vista de perto, no geral e em detalhes.
A sua obra é uma poema dos nossos cotidianos e enfeitam as casas, bares, restaurantes, palácios e todos os locais, com a peculiar graça metálica.
Elas são quase vivas e nos dão a impressão que estão nos observando no canto da sala, esperando que a utilizemos como artefato e, ao mesmo tempo, cada uma é intocável, em virtude da incólume beleza autêntica ou original.

Tanto trabalho em fundir e montar não dá nem o suor cansativo; apenas produz sorriso amigo de artista sentindo o público ou a família vibrar. Os locais serão lembrados por suas obras... podem ter certeza disto.

Suas obras refletem toda uma trajetória de passagens pelo movimento urbano e industrial e esta Mostra veio traduzir um pouco da Manchester Mineira. Transforma esta cidade industrial em movimento. Locomotiva.

O trem, carro chefe de toda uma vida juizforana, inspirou o artista Mauro Alvim a desenvolver o movimento do mosaico em escultura.
Inspira também os poetas ...

Enquanto a vida se curva
Do metal: um ser que move
Da mão ou do trem que surja
Aos pedaços se remove

Nos mosaicos das demais obras, vislumbramos a arte eclodindo do industrial ao urbano.