Fenômeno de visitação em 2007, ‘Corpo Humano — Real e Fascinante’ levou 450 000 pessoas à Oca. A partir de sexta (21), o prédio projetado por Oscar Niemeyer hospeda Corpos — A Exposição, a nova versão daquele êxito de público. Mais uma vez, os paulistanos poderão conferir cadáveres reais (vinte deles, além de 250 órgãos), conservados graças ao processo de polimerização, no qual o tecido humano é preservado por meio da aplicação de silicone. O método foi criado pelo americano Roy Glover, professor da Universidade de Michigan; os corpos, todos de chineses, foram doados pelas próprias pessoas antes de morrerem.

Os ingressos para a exibição de três anos atrás custavam 30 reais; agora, cobram-se 40 reais pela entrada, ou seja, houve um salgado aumento de mais de 30%. Dividida em nove núcleos, a mostra traz os corpos simulando exercícios físicos e prática de esportes como futebol e basquete. “Trata-se de uma maneira de explicar com exatidão o funcionamento dos músculos e dos movimentos”, diz Stephanie Mayorkis, diretora da Egg Produções, responsável pela montagem brasileira.

Um ponto importante da exposição, argumentam os organizadores, é seu aspecto educativo: 40 000 estudantes já têm visitas agendadas. “Tentamos conscientizar o público exibindo órgãos doentes, a exemplo de um coração após um infarto, um pulmão canceroso e um fígado com cirrose”, diz Stephanie.