Viena - Um chantagista mandou uma carta a uma companhia de seguro exigindo €5 milhões para devolver uma escultura dourada do mestre florentino no século 16, Benvenuto Cellini, que foi roubada, em maio, de um museu de Viena, segundo informações da Austria Press . Mas a Uniga, a companhia procurada, prefere não fazer “qualquer comentário” no momento. O mesmo diz a polícia.

 

A agência de austríaca, no entanto, noticiou que pó de porcelana, proveniente da escultura, avaliada em €50 milhões, acompanhava a carta. E a estação de rádio OE3 acrescentou que uma fonte da investigação diz que 90% do pó vem realmente da peça.

 

A Saliera, ou saleiro, de 26 centímetros que Cellini esculpiu brilhantemente e mandou dar um banho de ouro, foi roubada de sua vitrina, no Museu de História da Arte. Os ladrões usaram a janela do primeiro andar para entrar no museu, depois de subir por um andaime levantado em um lado do prédio.

 

O alarme tocou, mas três guardas de segurança de plantão não reagiram, presumindo ser um falso alarma. O roubo foi descoberto por um faxineiro quatro horas depois.

 

O saleiro é banhado a ouro e trabalhado com ébano e esmalte, com uma figura masculina segurando um tridente, que representa o mar, diante de uma figura feminina, que representa a terra. Ao lado da figura masculina, há um recipiente para o sal.