Glossário da arte
Procuramos reunir aqui os termos mais comuns do universo das artes plásticas. Se você tiver alguma sugestão, por favor, entre em contato.
Termo | Definição |
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Combine Paintings | Técnica ou obra resultante dela que consiste na combinação com a pintura de objetos industriais de consumo e produtos típicos da nossa sociedade contemporânea, tais como latas, cómics, etc. |
Complementar, cor | O complemento de cada uma das três cores primárias (vermelho, azul e amarelo) é a combinação das outras duas. Vermelho e verde; azul e laranja; e amarelo e violeta são os pares básicos. Na pintura, colocar duas cores complementares lado a lado faz ambas parecerem mais brilhantes. |
Complementares, cores | “A cor do complemento de onda dominante que o matiz absorve é a sua complementar”. É a cor “negativa”” de qualquer cor, como os negativos de fotografia. É a que forma o verdadeiro contraste. Quando uma cor é colocada lado a lado com sua complementar, elas se intensificam pelo contraste simultâneo. No círculo cromático a cor complementar é a que está “diametralmente oposta”, isto é, traçando um diâmetro é a que está do lado oposto. Quando você quiser chamar a atenção, use uma roupa que tenha estampa com cores complementares. Do mesmo modo, como o positivo e o negativo, o branco e o preto também são complementares. Os opostos se completam. |
Composição | Na pintura, distribuição dos diferentes elementos do quadro, com a finalidade de conseguir o efeito que se pretende. Costuma-se referir, principalmente aos ritmos lineares do desenho, à distribuição de formas e massas e aos efeitos de luzes e sombras. Embora muitos dos grandes artistas chegaram a elas de maneira intuitiva, o certo é que a composição de um quadro se rege pelas normas bem definidas e desde antigamente estudadas pelos tratadistas. Todos os elementos que citamos anteriormente são expressivos por si sós, com independência do termo pictórico a que se destinem. Os ritmos lineares, por exemplo, podem criar no quadro tensões, movimento, serenidade; podem enfocar a atenção do espectador sobre os detalhes essenciais da obra, ou bem, ao contrário, dispensá-la. As linhas ascendentes sugerem sentimentos de gozo, enquanto que as descendentes podem expressar tristeza ou desânimo, etc. Outro tanto pode ser dito dos volumes e formas, nos quais sua estrutura geométrica expressa por si só segurança, equilíbrio, tensão, força... Inclusive é importante a alternância ou jogo de espaços vazios e cheios, comparados com precisão de uma frase musical, onde são tão essenciais as notas como o silencio a duração daqueles e destes. |
Cores frias | As cores frias tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta. Ao contrário das cores quentes, diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na temperatura do corpo. O azul é a calma, a harmonia, a paz, mas também a tristeza e melancolia. |
Cores quentes | As cores quentes tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados. As cores quentes estimulam a circulação do observador, causando um ligeiro aumento na temperatura do corpo. o amarelo é uma cor alegre, é a cor do verão; o vermelho é o sangue, é vida. |
Costumista | Diz-se daquela pintura e, geralmente, daquela arte que presta especial atenção à representação dos tipos e costumes peculiares de um país ou região, quer seja no tema ou nos aspectos de detalhe. |
Coudrage | Palavra francesa que designa uma técnica pictórica baseada na incorporação ao quadro de elementos cosidos à tela. |
Craquelado | Fendas de pintura que obedece tanto às tensões do suporte, como a técnicas defeituosas, como o emprego de aglutinantes inadequados, como a alterações do meio físico. Pode ser, no entanto, um efeito procurado pelo artista, embora raro em pintura e mais próprio da decoração cerâmica. |
Crisografia | Pintura realizada com tinta de ouro (ou também de prata), normalmente sobre pergaminho e, com freqüência, tingindo-o de púrpura. Foi empregada pelos bizantinos nas miniaturas de livros. |
Cubismo | O cubismo é marcado pela representação de figuras da natureza a partir do uso de formas geométricas, promovendo a fragmentação e decomposição dos planos e perspectivas. O artista cubista deixa de ter o compromisso em utilizar a aparência real das coisas, como acontecia durante o Renascimento. |