Glossário da arte

Lápis de cor vermelho escuro a base de um óxido de ferro (hematites), utilizado por muitos pintores como alternativa do carvão. Também se denomina assim a obra realizada com este lápis.

Evento ocorrido no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. idealizado por Di Cavalcanti, a Semana apresentou uma série de eventos na área de literatura e da música, e preparou uma exposição de Artes Plásticas. As atividades da Semana, que chocaram o público presente, tinham como objetivo romper com o academismo e propor uma arte brasileira dentro dos preceitos de nacionalismo.

Literalmente, tela ou suporte modelado, isto é, ao que foi dado uma forma diferente da habitual retangular e isso precisamente para maior identificação entre o conteúdo da pintura e seu formato.

Adoção simultânea, numa mesma obra, de diversas perspectivas justapostas e ainda contraditórias, como se o objeto se revelasse ao mesmo tempo desde diferentes pontos de vista. No entanto, mais que um desejo de romper na obra com as limitações da visão unifocal, o que os artistas que utilizaram esta técnica ou principio pretendem realmente é introduzir em suas obras o elemento tempo.

Desenho preparatório para a realização de um afresco, em que se utilizava um pigmento vermelho extraído de uma terra dessa cor conhecida como “sinopis”.

Adjetivo que, aplicado a “execução” de uma obra pictórica, indica facilidade, espontaneidade e decisão na pincelada.

Cor escura, contraposta a clara, onde os pintores e desenhistas representam a falta de luz, entoam suas obras e dão vulto aparente aos objetos.

Certa pedra de cor escura que, moída, dá um pigmento adequado para sombrear em pintura.

Pintura de traço “único”, derivada da técnica caligráfica oriental, quase uma escrita realizada com pincel. A simplicidade e determinação que ela requer para executá-la, aproximam o Sumi-ê dos ideais ascéticos da mística japonesa.