Indústria nacional de tintas artísticas desenvolve produtos com a mesma qualidade dos importados

 

Muitos anos se passaram até os fabricantes nacionais de tintas e derivados atingirem a alta qualidade de seus produtos apresentados atualmente. Os grandes beneficiados são os artistas plásticos, artesãos, aficionados e demais agentes envolvidos nesse segmento, cujo aumento pela procura de novos produtos contribuiu para a evolução e o desenvolvimento da indústria.

 

Empresas deste segmento, a exemplo de Gato Preto e Corfix, preocupam-se a todo instante em lançar produtos que possam suprir às necessidades dos consumidores, mantendo-os fiéis às marcas, não só pela qualidade, mas também pelo o leque de opções, aplicações e técnicas que oferecem.

 

A Gato Preto, que atua há 40 anos no mercado de tintas, tem como objetivo desenvolver produtos inovadores e de alta qualidade. Isso contribui para o crescimento de 20% no volume de produção, de acordo com informações da empresa, um reflexo da aceitação de seus produtos por parte do mercado, o que permitiu expandir suas vendas, inclusive, para o exterior. "Atualmente, exportamos para a Argentina, Bolívia, Peru, Chile, Venezuela, Colômbia, Panamá, República Dominicana, México e Portugal", comenta Cristiano Godoy, gerente de marketing da Gato Preto.

 

A necessidade do desenhista Paulo Pernau Fassel em realizar seus trabalhos com mais facilidade e agilidade foi a motivação para o surgimento da Corfix, no final da segunda guerra mundial, há sessenta anos. Desde então, a empresa tem acompanhado a evolução do mercado, o que lhe permitiu conquistar o reconhecimento de todo o mercado.

 

Hoje, a qualidade das tintas nacionais é igual ou até mesmo superior à das importadas. "Ainda existe muito folclore sobre a questão do produto importado. Antigamente, não se duvidava da qualidade nem da idoneidade dos produtos importados que eram tidos como insuperáveis. Com a facilidade da abertura das importações, algumas marcas menos conhecidas entraram no mercado e o consumidor pode constatar que estas não eram melhores que as nacionais", declara Christian Tudesco, diretor de marketing internacional da Corfix.

 

Além de tintas, ambas as empresas desenvolvem produtos destinados à realização de trabalhos de artesanato, uma vez que arte e artesanato dispõem de técnicas convergentes e até complementares entre si.

 

A Corfix já adianta alguns lançamentos para este ano, como a Cola Gel para Découpage, que poderá ser utilizada em madeira, papel e outras superfícies, e a Cola para Découpage em Tecidos, um produto próprio para a utilização da técnica de découpage em tecidos, como guardanapos, entre outros.

 

A Gato Preto não revela seus próximos lançamentos. "Ainda é um segredo, ou melhor, são segredos guardados a sete chaves", argumenta Godoy. Resta ao mercado aguardar com expectativa pelas novidades da Gato Preto