Diversos pintores, diretores de cinema e fotógrafos já fizeram trabalhos sobre piscinas. Na arte, elas ganham significados, metáforas e servem até como uma espelho da sociedade em que vivemos.
A piscina é um tema recorrente na arte e carrega diversas metáforas e significados, que vão desde riqueza, juventude e sedução até a morte.
O pintor David Hockney que registrou em “The Bigger Splash” (na tradução livre O maior Mergulho). Os quadros sobre piscina de Hockney se transformaram em ícones da pintura e a marca registrada dele. É um estilo de vida que o artista gay do norte da Inglaterra foi encontrar há 50 anos na ensolarada Califórnia.
Mas a moda das piscinas não é uma invenção do século XX. O pintor renascentista Lucas Cranach, o velho, já havia retratado, por exemplo, a fonte da juventude. A água neste caso realizava um dos desejos mais humanos: o da imortalidade.
Quatrocentos anos depois, diversos filmes se ocuparam do tema piscina. O lendário filme de Billy Wilder “Crepúsculo dos Deuses” começa com um corpo encontrado em uma piscina de Hollywood. E conta a história de um roteirista fracassado. A piscina aqui é um símbolo da glória e do declínio desta fábrica de sonhos.
E até na Bienale de Veneza, o tema piscina esteve presente. A Austrália construiu uma no meio do pavilhão deles. O projeto se chama The Poll e conta como a piscina virou um lugar mítico na Austrália. A tradição vem dos nativos australianos e hoje faz parte da cultura da região.