O teto de folhas me espia.
Tom transparente da semente,
rebento da terra,
do mar de certas costas que a vista não alcança.
Verde é o fundo de uma garrafa sem rolha,
espalhando suas bolhas pelo escuro.
A ponta do lápis cobrindo o fundo branco,
a saudade muda,
destilada em gotas,
regando a cidade,
arrastando os seixos,
levando as idades.