Como ser MAES : encontros no museu de arte do espírito santo
Ciclo de encontros e workshops promovidos pela Secretaria Estadual de Cultura e pelo Museu de Arte do Espírito Santo, com profissionais de todo o país, renomados por suas atuações no setor de museus de arte.
Os encontros se distribuirão entre setembro e novembro deste ano, abordando tematicamente a questão comum de uma suposta “crise de identidade dos museus de arte no Brasil”.
Aberto no dia 23 de agosto, pela Secretária Estadual de Cultura Neusa Mendes e pelo Diretor do Museu Nacional de Belas-Artes Paulo Herkenhoff, o objetivo geral do “Como ser MAES” é tornar a cidade de Vitória, durante quatro meses, o principal foro nacional de discussão e intercâmbio acerca da legitimidade e da viabilidade de um museu de arte administrado pelo Poder Público no país.
1o encontro
O museu como programa de governo?
28 de setembro – terça × 19 às 21:30 × auditório do BANES (mesa-redonda)
Moacir dos Anjos
Diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM, Recife). Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco desde 1989. Integrou a equipe de coordenação curatorial do Programa Itaú Cultural de Artes Visuais. Curador das exposições Nordestes; Entre o Mundo e o Sujeito; Projeto Curador Visitante no Espaço Cultural Sérgio Porto; Adoração – Nelson Leirner e Ernesto Neto / Rivane Neuenschwander. Escreveu ensaios sobre História e Teoria da Arte para várias publicações nacionais, como Arte & Ensaios, Revista da USP, Estudos Avançados e textos críticos sobre artistas em catálogos e livros para os artistas Antonio Dias, José Patrício, Valeska Soares, Vik Muniz.
Nilton Campos
Arquiteto e Urbanista, artista plástico, diretor de arte teatral, Coordenador de Artes Visuais, Coordenador do MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto / Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto, além de curadorias independentes e Coordenador do SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Comtemporâneo.
Priscila Freire
Diretora do Museu de Arte da Pampulha de 1993 a 1999 e de 2001 até agora. Graduada em Biblioteconomia e atriz, é Superintendente de Museus do Estado de Minas Gerais, Diretora do Museu Mineiro, Coordenadora do Sistema Nacional de Museus. Escreveu e publicou os livros: “Conversa de Corpo”, “A Viagem do João de Barro” e “Histórias de Guignard”.
2o encontro
Como curar museus?
05 de outubro – terça × 19 às 21:30 × auditório do BANES (mesa-redonda)
Fernando Cocchiarale
Crítico de arte; professor de Estética do Departamento de Filosofia e do Curso de Especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na PUC-Rio; e professor da EAV / Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2000, assumiu a curadoria do MAM- RJ. É autor, com Anna Bella Geiger, do livro Abstracionismo Geométrico e Informal e de textos publicados em catálogos e revistas de arte. Participa como curador-coordenador do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Foi coordenador de artes visuais da Funarte; atuando como membro de júris e comissões de seleção de eventos como Salão Nacional de Artes Plásticas. Foi curador, entre outras exposições, O Moderno e o Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand, 1981 (com Wilson Coutinho); e Rio de Janeiro 1959 / 1960, Experiência Neoconcreta.
Ivo Mesquita
É curador do Projeto Octógono, na Pinacoteca do Estado de São Paulo e professor visitante no Center for Curatorial Studies, do Bard College, em Nova York. Foi curador assistente e diretor da Fundação Bienal de São Paulo e diretor do MAM-SP. Foi curador das exposições Jorge Guinle; O Desejo na Academia 1847–1916; Cartographies; Daniel Senise: la mirada iluminante; Body and Space; Stills: Works from the Marielouise Hessel Collection; Alair Gomes, Fotógrafo; Iñigo Manglano-Ovalle: Climate e Voyage to Dakar: 3 Artists from the Americas, entre outras. Foi co-curador em Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades; Imaginários Singulares; X Mostra da Gravura – Mostra América; Roteiros..., 24ª Bienal de São Paulo; inSite97 e inSite000 e F[r]icciones. Entre suas publicações estão Leonilson: use, é lindo, eu garanto, Daniel Senise: ela que não está, F[r]icciones (com Adriano Pedrosa), além de contribuições em diversos catálogos e coletâneas de textos.
Kátia Canton
Crítica e professora. pós-graduada em Artes Interdisciplinares pela Universidade de Nova York. Livre docente em Teoria e Crítica de Arte pela Escola de Comunicação e Arquitetura da Universidade de São Paulo. Docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; colunista da revista Bravo! e colaboradora da Artforum de Nova York. Já publicou mais de 20 livros, entre eles Novíssima arte brasileira, Retrato da arte moderna e O trem da história.
3o encontro
Acervo: por que, de que, para que, para quem?
29 de outubro – sexta × 19 às 21:30 × auditório do BANES (mesa-redonda)
Ângela Mascelani
Diretora do Museu da Casa do Pontal.
Fernando Cocchiarale
Crítico de arte; professor de Estética do Departamento de Filosofia e do Curso de Especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na PUC-Rio; e professor da EAV / Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 2000, assumiu a curadoria do MAM- RJ. É autor, com Anna Bella Geiger, do livro Abstracionismo Geométrico e Informal e de textos publicados em catálogos e revistas de arte. Participa como curador-coordenador do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais. Foi coordenador de artes visuais da Funarte; atuando como membro de júris e comissões de seleção de eventos como Salão Nacional de Artes Plásticas. Foi curador, entre outras exposições, O Moderno e o Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand, 1981 (com Wilson Coutinho); e Rio de Janeiro 1959 / 1960, Experiência Neoconcreta.
Heitor Reis
Diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia e criador do Salão Nacional de Arte da Bahia.
Luiz Camillo Osorio
Crítico de arte, contribui para o jornal O Globo. Doutor em Filosofia (PUC-Rio): A forma como lugar: uma leitura da arte contemporânea; Mestre em Filosofia (PUC-Rio): A crítica do juízo e a arte moderna; Pós-graduação em História da Arte e da Arquitetura no Brasil (PUC-Rio); Diploma em História da Arte Moderna pelo Institute of Contemporary Arts, Londres; professor adjunto de Estética e História da Arte no Departamento de Teoria do Teatro e do Curso de Pós-Graduação em Teatro da Uni-Rio; professor de Estética da PUC-Rio; consultor da Coleção de Arte do Banco JPMorganChase. Foi crítico de arte do Jornal do Brasil; diretor do Departamento de Teoria e Pesquisa do MAC-Niterói. Livros publicados: Flávio de Carvalho: uma poética em trânsito e História de uma Coleção: arte brasileira entre os anos 1960 e 1980 no acervo do banco JPMorgan-Chase.
30 de outubro – sábado × 10 às 12 × auditório do MAES (workshop)
Márcia Muller
Museóloga do Museu de Arte Contemporânea de Niterói.
4o encontro
O público do museu público
19 de novembro – sexta × 19 às 21:30 × auditório do BANES (mesa-redonda)
Kátia Canton
Crítica e professora. pós-graduada em Artes Interdisciplinares pela Universidade de Nova York. Livre docente em Teoria e Crítica de Arte pela Escola de Comunicação e Arquitetura da Universidade de São Paulo. Docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; colunista da revista Bravo! e colaboradora da Artforum de Nova York. Já publicou mais de 20 livros, entre eles Novíssima arte brasileira, Retrato da arte moderna e O trem da história.
Guilherme Vergara
Professor do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense e diretor da Divisão de Arte Educação do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Mestrado em Artes e Instalações Ambientais (New York University). Doutoramento em Filosofia da Arte no Departamento de Arte da Universidade de Nova York: O desafio da missão dos museus de arte contemporânea no Brasil, através de estudos de casos paradigmáticos como o MAC-Niterói, o Centro de Arte Hélio Oiticica e 24ª Bienal de São Paulo. Tem participado de seminários, conferências e cursos sobre projetos de educação para a arte contemporânea.
Marília Panitz
Coordenadora das ações educativas do Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília.
Milene Chiovatto
Coordenadora da Área de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo e artista plástica; Mestre em Ciências da Comunicação/Sociologia da Arte pela ECA/USP; graduada em Educação Artística pela Universidade Mackenzie; professora da disciplina de Estética nos cursos de especialização em Artes Visuais da Faculdade de Belas Artes de São Paulo e da Universidade São Judas Tadeu; professora concursada da Universidade Federal de Uberlândia; coordenadora de várias ações educativas como XXIV Bienal de SP, Rede Arte na Escola, entre outros; publicou o artigo O Professor Mediador no Boletim Arte na Escola, nº 24. da Fundação Iochpe de Porto Alegre e o artigo Cultura Italiana no Brasil: Um exemplo na revista científica das Faculdades Integradas de Guarulhos: Revista Cultural das FIG - Ano I - nº 1, entre outras.
Stela Barbieri
Artista plástica, Diretora da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake onde coordena cursos de formação de professores, equipe de atendimento ao público e publicações de apoio às exposições, além de cursos das várias linguagens artísticas para público em geral e especializado. Educadora há 18 anos na Escola Experimental Vera Cruz. Participa há 5 anos do projeto Escola que Vale na ONG CEDAC desenvolvendo oficinas de artes em várias regiões do país para professores de escola pública. Realiza apresentações de contos da tradição oral e já participou de um espetáculo na Sala São Paulo com a Orquestra Popular de Câmara.
20 de novembro – sábado × 10 às 12 × auditório do MAES (workshop)
Kátia Canton
Crítica e professora. pós-graduada em Artes Interdisciplinares pela Universidade de Nova York. Livre docente em Teoria e Crítica de Arte pela Escola de Comunicação e Arquitetura da Universidade de São Paulo. Docente e curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; colunista da revista Bravo! e colaboradora da Artforum de Nova York. Já publicou mais de 20 livros, entre eles Novíssima arte brasileira, Retrato da arte moderna e O trem da história.
Concepção e mediação dos encontros
Waldir Barreto
Professor de História da Arte no Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo; mestre em História Social da Cultura pela PUC/RJ; criador do Salão Nacional de Arte de Goiás; diretor do Museu Bispo do Rosario entre 1998 e 2001 com curadorias sobre o acervo em Brasília, Vitória, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e México; diretor do Museu de Arte de Goiânia no início de 2004; curadorias independentes e textos críticos para diversas individuais, como João Carlos de Souza, Maxim Malhado, Milton Machado, Santiago Vera Cañizares, Vicente de Mello, entre outros.
Coordenação
Inah Durão
Rafaela Zanete
Célia Ribeiro