O que leva um grupo de pessoas a se unir em uma associação, sem fins lucrativos, para apoiar um espaço de cultura? Amigos das Artes, que será lançado na próxima segunda-feira, dia 29/11, às 18h30, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, visa difundir os bons efeitos de uma ação voluntária dos cidadãos que atuam em associações, cujo objetivo é preservar o patrimônio histórico, artístico e cultural. O livro conta a história da sinergia entre dirigentes de entidades públicas e privadas com suas respectivas associações de amigos.
Essas associações criadas para apoiar instituições públicas – em geral denominadas Sociedade de Amigos ou Associação de Amigos – possuem hoje um histórico de mais de 20 anos a serviço da integração de esforços da área pública com a área privada em benefício das artes, da cultura e da cidadania.
Hoje, as associações de amigos são as maiores captadoras de recursos e o fazem através das leis de incentivos fiscais nos âmbitos federal, estadual e municipal, mas o trabalho dessas entidades vai muito além das necessidades financeiras e fiscais. Elas contribuem para dar maior visibilidade às instituições, envolvem voluntários, articulam parcerias fundamentais, resolvem problemas pequenos, emergenciais, e também grandes questões.
Publicado pela Editora Cidade Viva e com patrocínio da Light, o livro conta com textos de Fernando Portella, Mario Margutti e Joel Ghivelder e fotos de Adriana Lins e Henrique Pontual. Conta também com entrevistas com o conselheiro da Sociedade de Amigos do Museu Imperial de Petrópolis, José Luiz Alquéres, a diretora do Museu Nacional de Belas Artes, Mônica Xexéo, o bibliógrafo José Mindlin, a quem o livro é dedicado, entre outros nomes.
Amigos das Artes relata a experiência de muitas paixões: ora briguentas, de resistência, como ocorreu no surgimento da Associação de Amigos da Escola de Artes Visuais o Parque Lage, ora fraterna e produtiva, caso do Museu Histórico Nacional; e outras, difíceis no início, depois amorosas, como ocorre com a maioria da entidades. “As associações nascem em tempos difíceis”, afirma Vera Tostes, do Museu Histórico Nacional.
Mas as associações também se instalam para aproximar a sociedade dos espaços culturais, principalmente os jovens, que precisam conhecer a história para poderem escrever com conteúdo suas próprias vidas. “O trabalho de trazer alunos das redes pública e privada aos espaços culturais é uma opção essencial para a vida das instituições”, diz Maurício Ferreira, diretor do Museu Imperial de Petrópolis.
“A iniciativa da Light, uma empresa privada do setor público, em apoiar com base nas leis estaduais de incentivo à cultura esta publicação tão exemplar é um bom retrato das enormes possibilidades da cooperação entre iniciativa privada, poder público, indústria cultural e sociedade civil em benefício do desenvolvimento social e econômico. O alcance desse registro e sua contribuição à cultura nacional serão certamente bem apreciados pela sociedade”, afirma o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro e idealizador da publicação enquanto presidente da Light, José Luiz Alquéres.
Associação Comercial: Rua da Candelária, 9 Hall Central
Dia 29/11, segunda-feira, às 18h30
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