Dacha Franceschi conta sua história de amor com as artes plásticas e sobre suas exposições na cidade e em outros continentes

Carol Ferreira
Agência BOM DIA

Amanda Rocha
Agência BOM DIA


Muitas cores, desenhos e estampas. Não é nisto que o trabalho de Dacha Franceschi se resume, mas é assim que se pode ver o mundo por meio de suas obras: como um imenso arco-íris cheio de imponência e ao mesmo tempo suavidade.

A artista plástica pinta telas e esculturas e define o seu trabalho como o “uso da força cromática das tintas para transmitir uma forma alegre de ver o mundo”.

Autodidata, Dacha não sabe precisar o momento em que se envolveu com a arte. “Sempre gostei de arte, de cor e de constrates cromáticos. Com as tintas e com liberdade sem formalismo eu crio o meu universo simbólico”, destaca.

Quem vê sua obra identifica traços de pop art, psicodelismo e traços herdados da década de 1960, em sintonia com a contemporaneidade e o neofolk - que seria uma releitura do folclore e da natureza.

Mas esta é uma impressão de jornalistas amantes de cultura, mas sem muito conhecimento teórico sobre o assunto. Dacha apenas limita-se a dizer que que gosta do que faz, sem muitos detalhes. “Eu adoro criar. Minha potência criativa sempre está em pleno funcionamento e isso me dá prazer e alegria. Agradeço a Deus por toda essa energia criativa que me move”, salienta.

E esta “energia criativa” realmente lhe move. Suas obras são reconhecidas no mundo artístico e ela já participou de exposições em Jaú, São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Maiami, Dubai, Emirados Árabel, Roma, Lisboa, Londres, Paris e Punta del Este.

Muitos de seus quadros estão em locais públicos. Em Jaú, por exemplo, eles já foram vistos em restaurantes.

Nas esculturas, Dacha também deixa sua marca. Recentemente, ela pintou um rinoceronte para a empresa Duratex, se inserindo na chamada Rino Mania. Parecido com o Cow Parede, que espalhou esculturas de vacas pela cidade de São Paulo, o evento prometia transformar a capital paulista em “savanas artísticas”. Sessenta esculturas de fibra de vidro pintadas por artistas selecionados foram deixadas em ruas de grande movimentação, shoppings e estações do metrô e permanecem em exposição até o dia 20 de outubro.

Com tantas realizações na bagagem, Dacha não espera “aposentar” sua veia artística tão cedo e questionada sobre o que escolheria para trabalhar, ela responde: “Seria artista plástica, porque a arte estimula, fascina, deslumbra e me faz feliz”. 

Fonte: http://www.redebomdia.com.br