O cantor, compositor e Ministro da Cultura Gilberto Gil participa do projeto Sempre Um Papo, no lançamento dos livros "Gil – Todas as letras" (Ed. Cia das Letras), organizado por Carlos Renó e "Gil 60 anos" (Geg^ê Edições), de Bené Fonteles. O bate-papo acontecerá no dia 13 de abril, terça-feira, às 19h30, no Conjunto Cultural da Caixa (Setor bancário Sul – Quadra 4, Lt – 3/4 – Ed. Anexo à matriz da Caixa). A entrada é franca, num patrocínio da Caixa, FIAT Distrito Federal e Jornal Correio Braziliense e apoio do Mercure Apartaments Brasilia, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Informações: (61) 414-9452 ou sempreumpapo.com.br.

 

O livro "Gil 60 anos / Todas as Contas", de Bené Fonteles, reúne textos, poemas, ensaios e fotografias e que traçam um perfil evolutivo de Gilberto Gil desde os seus primeiros dias de vida, passando por toda sua trajetória artística até a festa familiar de seus sessenta anos em 2002. O autor reuniu textos da década de 60 à 90 de vários artistas e escritores editados nas contra-capas de seus primeiros discos, livros e imprensa e ensaios importantes e reveladores de Antônio Risério e Paulo Leminski. No livro também constam sua discografia completa, todos os seus parceiros e trechos de músicas e depoimentos de Gil.

 

"Todas as letras" reúne as cerca de 470 canções de autoria de Gilberto Gil, dentre as quais se destacam clássicos como "Domingo no parque", "Aquele abraço", "Cérebro eletrônico", "Expresso 2222", "Refazenda", "Refavela", "Toda menina baiana", "Não chore mais", "Se eu quiser falar com Deus", "Drão", "Tempo rei", "A novidade", "A paz" e "Parabolicamará". Além das letras do próprio Gil, incluem-se também composições feitas em parceria com, entre outros, Caetano Veloso, Chico Buarque e Milton Nascimento e versões que Gil fez para músicas estrangeiras. O volume, publicado a primeira vez em 1996, volta em edição ampliada e revista pelo próprio Gil e pelo organizador, Carlos Rennó. Um caderno de imagens reúne fotos que vão da infância do compositor até o ano de 2003, quando Gil assumiu o Ministério da Cultura.

 

Gilberto Gil nasceu em 1942 em Salvador, Bahia. Em 1965, depois de se formar em administração de empresas, mudou-se para São Paulo e deu início a parcerias com Capinan e Torquato Neto, além de integrar, com Caetano, Gal, Bethânia e Tom Zé, espetáculos teatrais no TBC e no Teatro Oficina. Nos anos seguintes, destacou-se em programas de TV como O fino da bossa e nos festivais de música da TV Record. Em 1967, gravou seu primeiro LP, Louvação, e no ano seguinte participou do disco coletivo Tropicálica ou panis et circensis, marco inicial do tropicalismo. Entre 1969 e 1972 viveu no exílio em razão do endurecimento do regime militar brasileiro. Em janeiro de 2003, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu o cargo de ministro da Cultura.

 

Rafael Araújo

Assessoria de Imprensa

AB Comunicação e Cultura

(31) 3261-1501 / 9971-1819