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 Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que D.Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.

 Mesmo a guerra que o Brasil manteve com o Paraguai, que custou aos dois países um grande número de vidas e um desgaste econômico incalculável, não foi motivo para um declínio das artes. Pelo contrário, serviu como um tema artístico para que alguns pintores exaltassem a ação do governo imperial.

É nesse contexto histórico que se situam as obras de Pedro Américo e Victor Meirelles, pintores brasileiros que estudaram na Academia Imperial de Belas-Artes do RJ. Além desses dois pintores, outro que merece destaque é José Ferraz de Almeida Júnior que foi aluno de Victor Meirelles.

 A Academia de Belas-Artes, que foi instalada em 1826, permaneceu até 1919.