A FGV Projetos promove na próxima terça-feira (19), no Museu de Arte do Rio - MAR, o lançamento do livro "Decio Vieira", um dos principais artistas neoconcretistas brasileiros. Na ocasião será aberta também a exposição temporária "Decio Vieira, a poética da cor" com 10 obras do artista, todas do acervo do museu, e poderá ser vista pelo público até o dia 10 de junho.


A publicação, a primeira sobre o artista, tem textos assinados por Paulo Herkenhoff, diretor cultural do MAR, e colaboração de Frederico Morais, e é um percurso pela vida e obra do artista, por meio de suas diversas experiências e formas de expressão. Com 428 páginas e mais de 200 fotos, o livro apresenta as suas diversas fases e contextualiza as primeiras exposições, amizades, leituras e influências, com especial destaque para Ivan Serpa. Apresenta também a colaboração de Alfredo Volpi, a partir da parceria que estabeleceram ao trabalhar juntos no painel Dom Bosco, no Palácio dos Arcos, em Brasília, em 1966.


"O parco conhecimento do significado histórico da trajetória de Decio Vieira revela as dificuldades de se mapear o projeto construtivo em profundidade e o apego aos principais nomes já consagrados pelo sistema da arte. Espera-se, com essa publicação e a mostra, que a produção do artista venha a ser melhor conhecida e que novos estudos de sua obra possam ser estimulados", afirma Paulo Herkenhoff.


A FGV Projetos é a unidade de assessoria técnica da FGV responsável pela aplicação do conhecimento acadêmico gerado e acumulado em suas escolas e institutos e idealizou a obra para comemorar os 70 anos da Fundação Getulio Vargas. Visou também valorizar a iniciativa da instituição na formação de uma geração de artistas na década de 1940, época em que o curso de propaganda e artes gráficas foi realizado e cursado por Decio Vieira.


"A FGV Projetos entende que a valorização da cultura é fundamental para a modernização da sociedade brasileira", diz Cesar Cunha Campos, diretor da FGV Projetos.


Decio esteve entre os artistas que, na década de 1950, estavam ligados aos movimentos concreto e neoconcreto, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esteve ao lado de Alfredo Volpi, Antonio Bandeira, Aluísio Carvão, Lygia Clark, Anna Bella Geiger, Fayga Ostrower, Abraham Palatnik e Ivan Serpa, que lideraram o Grupo Frente, considerado um marco no movimento construtivo das artes plásticas no Brasil.

 

Sobre a FGV Projetos e a cultura brasileira
A FGV Projetos tem entre suas atribuições auxiliar organizações públicas, empresariais e do terceiro setor, no Brasil e no exterior, desenvolvendo projetos nas áreas de economia e finanças, gestão e políticas públicas. Os recursos gerados são aplicados nas atividades de ensino e pesquisa da própria instituição, contribuindo para a formação dos quadros técnicos e acadêmicos do Brasil.
Desde 2010, a unidade tem atuado ao lado de importantes órgãos públicos no desenvolvimento e projetos de apoio ao setor cultural. Com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, trabalhou na modernização da gestão dos equipamentos culturais, com estudos para a implementação do modelo de Organizações Sociais. Também atuou no planejamento estratégico e o modelo de gestão para o Cais das Artes, no Espírito Santo, e na modernização institucional e de infraestrutura da Biblioteca Nacional.
Como parte de sua missão e resultado de seu trabalho, a FGV Projetos investe na produção e difusão de conhecimento nas áreas em que atua, possuindo uma extensa linha de publicações. Assim, cria e desenvolve uma série de livros dedicados a registrar o avanço dos processos criativos e de inovação no campo das artes e da cultura, bem como seus reflexos no desenvolvimento da sociedade brasileira.
Nos últimos anos, foram publicados os livros Móvel Brasileiro Moderno e Móvel Brasileiro Contemporâneo, dedicados ao design de móveis nacionais, ambos com direção editorial de Paulo Herkenhoff, que atualmente também trabalha na orientação de uma obra sobre o curso de desenho de propaganda e artes gráficas, promovido pela FGV em 1946. A unidade também está desenvolvendo uma pesquisa inédita sobre o mercado de arte brasileira, seus agentes e seu comportamento.


O Museu de Arte do Rio

O MAR é um espaço dedicado à arte e à cultura visual. Instalado na Praça Mauá, ocupa dois prédios vizinhos: um mais antigo, tombado e de estilo eclético, que abriga o Pavilhão de Exposições; outro mais novo, de estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar. O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.

 

O MAR, uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.

 

O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, a Vale e a BG Brasil como patrocinadores e o copatrocínio do Itaú, além do apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e a realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A gestão fica a cargo do Instituto Odeon, uma associação privada, sem fins lucrativos, que tem a missão de promover a cidadania e o desenvolvimento socioeducacional por meio da realização de projetos culturais.

 

Serviço MAR – Museu de Arte do Rio

Ingresso: R$ 8 inteira e R$ 4 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).

 

Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprovatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até cinco anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, Vizinhos do MAR e guias de turismo. Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral. Aos domingos a entrada é gratuita para portadores do Passaporte de Museus Cariocas que ainda não tiverem o carimbo do MAR. No último domingo do mês o museu tem entrada grátis para todos por meio do projeto Domingo no MAR.

 

De terça a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br.

 

Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro. Assessoria de Imprensa FGV Projetos: Insight Comunicação - Marilia Ferreira

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Adriane Constante - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Tel.: (21)3461-4616 – ramal 179